sábado, 24 de dezembro de 2011

Vespera de natal

Hoje é vespera de natal. Dia de papai noel passar E crianças alegrar Amanhã é natal Dia de pessoas se unirem Com muita paz e alegria Então a partir de agora desejo a todos um feliz natal!!!!!

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

devotos mirins

quem é catolico ai ?trago muitas novidades a revistinha do devotos mirins quem quiser assinar é gratuita,ela vem com orações e também muitos joguinhos muito divertidos para assinar é só acessar o site: a12.com/blog/devotosmirins/cadastro_dezembro

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

poema:Paraiso


Se essa rua fosse minha,
eu mandava ladrilhar
não para automóvel matar gente,
mas para criança brincar.
Se essa rua fosse minha,
eu não deixava derrubar.
Se cortarem todas as árvores,
Onde é que os passarinhos vão morar?
Se esse rio fosse meu
eu não deixava poluir.
Joguem esgotos noutra parte,
que os peixes moram aqui.
Se esse mundo fosse meu,
eu fazia tantas mudanças
que ele seria um paraíso
de bichos,plantas e crianças

poema:o pirata perna de pau

Eu sou o pirata perna de pau
Do olho de vidro,da cara de mau
Eu sou o pirata perna de pau
Do olho de vidro,da cara de mau...
Minha galera
Dos verdes mares não teme o tufão
Minha galera
Só tem garotas na guarnição
Por isso se outro pirata
Tenta abordagem eu pego o facão
E grito no auto da popa
Opa!Homem,não...

domingo, 23 de outubro de 2011

cachinhos de ouro

ERA UMA VEZ... UMA MENINA CHAMADA CACHINHOS DE OURO. ELA GOSTAVA DE PASSEAR PELA FLORESTA NAS MANHÃS DE PRIMAVERA. NUMA DESSAS MANHÃS, ELA IA ANDANDO, ANDANDO, ANDANDO, QUANDO AVISTOU LÁ LONGE UMA CASINHA. CURIOSA, APRESSOU O PASSO E LOGO, LOGO CHEGOU BEM PERTO.

CACHINHOS DE OURO FICOU ENCANTADA COM A FORMOSURA DA CASA.

MAS NUNCA IMAGINARIA QUE ALI MORAVAM O SENHOR URSO, A DONA URSA E O FILHOTE DO CASAL, O URSINHO.

CACHINHOS DE OURO, AO VER QUE A CASA ESTAVA FECHADA, ESPIOU PELA JANELA E VIU QUE NÃO HAVIA NINGUÉM. DEU UMA VOLTA AO REDOR DA CASA E NADA, NINGUÉM... ENTÃO, ELA TEVE A CERTEZA DE QUE OS DONOS DAQUELA CASA TINHAM SAÍDO.

MAS ELA NÃO QUERIA VOLTAR PRA CASA SEM VER O QUE HAVIA DENTRO DAQUELA CASINHA. E COM UM FORTE EMPURRÃO, CONSEGUIU ABRIR A PORTA E ENTROU. NA SALA HAVIA UMA MESA COM TRÊS PRATROS CHEIOS DE SOPA. A MENINA, QUE ESTAVA COM MUITA FOME, SENTOU-SE E RAPIDINHO TOMOU A SOPA.

EM SEGUIDA, ELA SENTOU NA CADEIRA DO SENHOR URSO; DEPOIS, NA CADEIRA DO DONA URSA E, POR FIM, NA CADEIRINHA DO URSINHO, QUE ERA A MAIS BONITINHA E MUITO GOSTOSA DE SE SENTAR. LOGO QUE ELA SENTOU, ELA COMEÇOU A SE ESPREGUIÇAR. AH! AH! FOI QUANDO A CADEIRINHA... PLOFT... QUEBROU, E A MENINA FOI AO CHÃO.

DAÍ, CACHINHOS DE OURO FOI ATÉ O QUARTO E LÁ VIU TRÊS CAMAS. DEITOU NA CAMA DO SENHOR URSO, DEPOIS NA CAMA DE DONA URSA. E A CAMINHA DO URSINHO, ASSIM COMO A CADEIRINHA, PARECIA A MAIS GOSTOSA DE TODAS PRA SE DORMIR. NÃO PAROU PARA PENSAR. DEITOU-SE NELA E ACABOU DORMINDO SUAVEMENTE.

A FAMÍLIA URSO, QUE DESPREOCUPADA PASSEAVA PELA FLORESTA, RESOLVEU VOLTAR. AO CHEGAREM, LOGO PERCEBERAM QUE ALGUÉM TINHA TOMADO A SOPA TODA. AÍ O URSINHO EXCLAMOU:

- ALGUÉM TOMOU A MINHA SOPA!

VIRAM DEPOIS QUE ALGUÉM TINHA SENTADO EM TODAS AS CADEIRAS DA CASA. E IMEDIATAMENTE O URSINHO BERROU:

- MINHA CADEIRINHA ESTÁ QUEBRADA!

OS TRÊS OLHARAM MUITO ESPANTADOS E FORAM JUNTOS PARA O QUARTO PRA VER SE ALGUMA COISA TINHA ACONTECIDO ALI TAMBÉM. E O URSINHO GRITOU LOGO:

- TEM ALGUÉM DORMINDO NA MINHA CAMINHA!

COM OS GRITOS DO URSINHO, CACHINHOS DE OURO ACORDOU MUITO ASSUSTADA... PORQUE SE VIU FRENTE A FRENTE COM TODA A FAMÍLIA URSO. ENTÃO, ELA PULOU DA CAMA E, MUITO ENVERGONHADA, PEDIU DESCULPAS E SAIU CORRENDO PRA CASA.

o corcunda de notre dame

Era uma vez, na cidade de Paris, um rapaz que vivia no campanário da Catedral de Notre-Dame.

Ele era forte o bastante para tocar os gigantescos sinos da igreja. Mas também era tão delicado, que até mesmo podia segurar um passarinho nas mãos.

Suas únicas amigas eram três gárgulas. Elas não se importavam com a aparência deformada do rapaz.

O cruel amo dele, o juíz Frollo, porém chamava-o de Quasimodo, nome que significa "mal-acabado".

Quasimodo tinha muita vontade de conhecer o mundo. Mas Frollo o proibira de sair do campanário.

A tristeza maior de Quasimodo é que Frollo dizia que as pessoas iam odiá-lo porque ele era um monstro.

Todos os anos celebrava-se o Festival dos Tolos.

No festival, encorajado pelas amigas gárgulas, Quasimodo viu uma dançarina cigana chamada Esmeralda. Ele nunca tinha visto uma criatura tão linda!

Nem o capitão Febo o mais novo soldado a serviço de Frollo, conhecera alguém de tal formosura.

Quasimodo, sem perceber foi puxado para o palco e coroado Rei dos Tolos.

A multidão o aplaudiu e foi exibí-lo pelas ruas.

De repente começaram a zombar dele, exatamente como Frollo havia previsto. Quasimodo foi amarrado com cordas para que não fugisse.

Pediu ajuda a Frollo, mas ele não moveu um dedo.

A bondosa Esmeralda libertou Quasimodo.

Frollo ordenou que prendessem a cigana. Esmeralda conseguiu fugir com seu cabrito Djali e se escondeu na Catedral de Notre-Dame.

Quasimodo estava confuso com toda aquela situação, mas resolveu ajudá-la a fugir.

Ao saber da fuga da cigana Frollo ficara furioso, ferindo gravemente Febo por não querer perseguir os ciganos.

Quasimodo percebeu que ela amava o bravo soldado e concordou em esconder Febo no campanário.

Mas foi inevitável, Frollo encontrou a Corte dos milagres, onde os ciganos se escondiam e conseguiu apanhar todos eles.

Acorrentado no alto da catedral, Quasimodo percebe que Esmeralda está em perigo. Então se libertou, puxando as correntes com tamanha força, que a torre da catedral estremeceu, os sinos tocaram e as pedras racharam. Depois desceu pelos muros para salvar Esmeralda, trazendo-a sã e salva à catedral.

Quasimodo e suas amigas as gárgulas também ajudaram a defender a catedral do ataque de Frollo e seus homens.

Desse modo, o terrível Frollo foi enfim derrotado.

Quasimodo ouviu a multidão festejar:

- Viva Quasimodo!

E assim, ele compreendeu que não era nenhum monstro.

Para o povo de Paris, Quasimodo era um grande herói!

hercules

Há muito tempo, a Terra era governada por monstros chamados Titãs. Então o poderoso Zeus trancou os Titãs no fundo do oceano. Assim ele e seus colegas deuses e deusas puderam, do Monte Olimpo, governar o mundo.

Num dia feliz, Hera, a esposa de Zeus, deu à luz um bebê muito forte. Zeus deu de presente a seu filho um cavalinho alado chamado Pégaso.

Hades, o demoníaco deus do Mundo Inferior, estava entre os convidados.

Hades tinha um plano para dominar o Olimpo. Mas precisava saber se teria sucesso, então consultou as Moiras, três irmãs videntes.

- Daqui a dezoito anos, os planetas estarão alinhados - disseram elas - os Titãs serão libertados e então você, Hades, poderá vencer Zeus. Mas, se Hércules juntar-se à luta, você falhará.

Então, Hades decidiu livrar-se de Hércules.

Ele mandou Pânico e Agonia roubarem o bebê.

Os demônios o levaram para a Terra e forçaram-no a beber uma poção mágica que o transformaria em um ser humano normal.

Mas, antes que o bebê tomasse a última gota, Anfitrião e Alcmena, um amável casal, aproximaram-se.

Pânico e Agonia transformaram-se em duas serpentes venenosas para poder completar sua missão, mas a força incrível de Hércules foi suficiente para acabar com elas.

O casal decidiu criar Hércules.

Hércules quer ser um menino prestativo, mas, com sua força descomunal e incontrolada, sempre põe tudo a perder!

Diante disso o casal resolveu contar toda a verdade. À procura de uma resposta, Hércules foi até o templo de Zeus.

- Se provar ser um verdadeiro herói na Terra, você poderá ser um deus novamente. Peça ajuda a Filoctetes, treinador de heróis.

Hércules treinou arduamente e pode montar em seu Pégaso e enfrentar monstros terríveis.

No caminho, Hércules salvou de um centauro uma garota chamada Megara. Hércules não sabia, mas Hades estava usando Meg para enganá-lo

Meg bem que tentou, mas em vez de descobrir seu ponto fraco, ela se apaixonou por Hércules, e ele por ela.

Agora depois de dezoito longos anos, o plano de Hades parecia fadado ao sucesso.

Hércules voou diretamente para o Olimpo a fim de libertar seu pai e os outros deuses. Hércules juntou suas forças com as deles e derrotou os Titãs.

Entretanto Hércules estava determinado a salvar Meg. Ele foi então até o Mundo Inferior para trazer o espírito dela de volta ao mundo dos vivos.

Arriscando sua própria vida por Meg, Hércules tornou-se um Verdadeiro Herói e conquistou seu lugar no Olimpo mais uma vez!

Mas Hércules não escolheu ficar no Olimpo, acima das nuvens. Ele finalmente tinha encontrado o seu lugar. Era na Terra, com Meg.Daquele dia em diante, Hércules viveu bem e feliz.

Seus feitos heróicos estavam escritos nas estrelas para sempre!

dumbo

E as cegonhas sobrevoavam o alojamento de um circo de inverno à procura das mães dos filhotes que carregavam em seus enormes bicos.

Todas ganhavam, a mamãe girafa, a mamãe ursa, a mamãe hipopótamo, só Dona Jumbo, a mamãe elefante não ganhou seu filhote tão esperado.

Assim o circo embarca trazendo muita diversão.

De repente, uma cegonha um pouco atrasada, chega trazendo o tão esperado filhote de Dona Jumbo.

Puxa, que alegria!

Jumbo Júnior era o seu nome.

- Mas que orelhas! disse uma companheira da Sra Jumbo. O seu nome será Dumbo!

Não importava , Dumbo ou Jumbo Júnior, era o filhote mais querido e esperado. Dona Jumbo tratava-o com muito carinho!

E assim a Sra Jumbo e Dumbo passaram a noite mais feliz de suas vidas.

Mãe e filho, juntos.

No dia seguinte, o público começou a chegar para o grande espetáculo.

Dumbo chamou muito a atenção de todos, pois sua orelha era enorme mesmo. As crianças começaram a zombar de Dumbo e como toda mãe, Dona Jumbo foi defender seu filhote daquela zombaria, mas se excedeu demais. Acabou indo para solitária

Pobre Dumbo, ficou só. As companheiras da Sra Jumbo, ignoravam o elefantinho que precisava apenas de um pouco de atenção.

Mas Timóteo, um simpático ratinho, estava sentado comendo as sobras de amendoim deixados pelo público, observava tudo e ficou indignado com a atitude daqueles paquidermes e resolveu ajudar Dumbo.

Tornou-se o melhor amigo de Dumbo!

No dia seguinte, o número que os elefantes iriam apresentar seria a formação de uma pirâmide e no topo Dumbo seria lançado. Timóteo como seu amigo, deu-lhe a maior força, mas foi um desastre!

Dumbo então foi transformado em um palhaço!

Mas Dumbo estava muito triste, pois ele era um elefante e não um palhaço! E timóteo para reanimá-lo conseguiu que Dumbo fosse ver sua mãe na solitária.

Sra Jumbo aquela noite ninou o seu bebê!

Sem querer os os dois amigos vão parar encima de uma árvore, onde estavam sendo observados pelos corvos.

Timóteo então descobriu que eles poderiam ter voado!

- Você pode voar, suas orelhas são perfeitas asas - disse Timóteo!

Dumbo então é incentivado a voar pelos corvos que lhe dão uma pena e Timóteo dizia ser a pena mágica.

- Voe, Voe, bata as asas, vamos! Você pode! Você pode! - gritava Timóteo!

Finalmente Dumbo voou!

No dia seguinte, Dumbo se transforma na principal atraçao do circo.

Usando suas orelhas, ele faz o que nenhum outro elefante conseguiu: voar! Agora, Dumbo é um verdadeiro herói e brilha como a estrela voadora do circo, trazendo alegria e diversão para todos.

o rei leão

Na enorme savana africana, os grandes elefantes, as zebras e as girafas estão se reunindo.

Todos vão celebrar um nascimento na Terra dos Leões.

Rafiki, o velho babuíno, levanta Simba bem alto para que todos os animais possam admirá-lo.

Viva o novo Príncipe!

- Veja, Simba, nosso território é muito grande.

Uma noite não é o bastante para percorrê-lo de uma extremidade à outra. Um dia, você será o rei disso tudo.

- Nala pode vir brincar comigo?

- É claro, Simba assim que ela terminar seu banho. Não vai demorar muito.

- Calma, Simba! Você está indo muito rápido!

- Apresse-se, Nala! Os avestruzes estão nos esperando para uma corrida!

- Tio Scar! Meu pai disse que um dia eu serei rei!

- Você ainda é bem jovem, meu sobrinho.

Divirta-se, aproveite a vida, brinque com seus amigos.

- Está bem, Timon.

Eu vou experimentar isso, mas será para agradar você!

- A gente se vê depois da sesta, está bem, Simba?

- Eu também vou tirar um cochilo - disse Pumba.

- Acho que o lanche de timon me embrulhou o estômago.

- Acordem todos! Vamos brincar de esconde-esconde!

No futuro, Simba será um grande rei!

pinóquio

Numa aldeia italiana vivia Gepeto, o melhor relojoeiro do mundo. Um dia construiu um boneco quase perfeito...!

-Será o filho que não tive, e vou chamar-te Pinóquio.

Nessa noite a Fada Madrinha visitou a oficina de Gepeto.

Tocando Pinóquio com a varinha mágica disse:

- Vou-te dar vida, boneco. Mas deves ser sempre bom e verdadeiro!

No dia seguinte Gepeto apercebeu-se que os seus desejos se tinham tornado realidade. Mandou então Pinóquio à escola, acompanhado pelo grilo cantante Pepe.

No caminho encontraram a D. Raposa e a D. Gata.

- Porque vais para a Escola havendo por aí tantos lugares bem mais alegres? - perguntou a raposa.

- Não lhe dês ouvidos! - avisou-o Pepe.

Mas Pinóquio, para quem tudo era novidade, seguiu mesmo as tratantes e acabou à frente de Strombóli, o dono de um teatrinho de marionetas.

- Comigo serás o artista mais famoso do mundo! - segredou-lhe o astucioso Strombóli.

O espectáculo começou. Pinóquio foi a estrela, principalmente pelas suas faltas, que causaram muita risota. Os outros bonecos eram hábeis, enquanto o novo só fazia asneiras... Por isso triunfou! No final do espectáculo Pinóquio quis ir-se embora, mas Strombóli tinha outros planos.

- Ficas preso nesta jaula, boneco falante. Vales mais que um diamante!

Por sorte o grilo Pepe correu a avisar a Fada Madrinha, que enviou uma borboleta mágica para salvar Pinóquio.

Quando se recompôs do susto, a borboleta perguntou-lhe aonde vivia.

- Não tenho casa. - respondeu o boneco.

A borboleta voltou a fazer-lhe a mesma pergunta, e ele a dar a mesma resposta. Mas, de cada vez que mentia, o nariz crescia-lhe mais um pouco, pelo que não conseguiu enganar a Borboleta Mágica.

- Não quero este nariz! - soluçou Pinóquio.

- Terás que te portar bem e não mentir! Voltas para casa e para a Escola. - disse-lhe a Borboleta Mágica.

Depois de regressar a casa, aonde foi recebido com muita alegria por Gepeto, passou a portar-se bem.

Tempos depois, de novo quando ia para a Escola, voltou a encontrar a Raposa, que o desafiou para a acompanhar à Ilha dos Jogos. Assim que entrou começaram a crescer-lhe as orelhas e a transformar-se em burro.

Aflito, valeu-lhe o grilo Pepe, que lhe disse:

- Anda, Pinóquio. Conheço uma porta secreta...! Não te queres transformar em burro, pois não? Levar-te-iam para um curral!

- Sim, vou contigo, meu amigo.

Ao chegarem a casa encontraram-na vazia. Por uns marinheiros souberam que Gepeto se tinha feito ao mar num bote. Como o grilo Pepe era muito esperto, ensinou Pinóquio a construir uma jangada.

Dois dias mais tarde, quando navegavam já longe de terra, avistaram uma baleia.

- Essa baleia vem direita a nós! gritou Pepe. - Saltemos para a água!

Mas não puderam salvar-se ... a baleia engoliu-os.

Em breve descobriram que no interior da barriga estava Gepeto, que tinha naufragado no decurso de uma tempestade.

Depois de se terem abraçado, resolveram acender uma fogueira. A baleia espirrou e lançou-os fora.

- Perdoa-me papá. - suplicou Pinóquio muito arrependido.

E a partir dali mostrou-se tão dedicado e bondoso que a Fada Madrinha, no dia do seu primeiro aniversário, o transformou num menino de carne e osso, num menino de verdade.

- Agora tenho um filho verdadeiro! - exclamou contentíssimo Gepeto.

aladim

"Aladim era filho de um pobre alfaiate que vivia numa cidade da China. Quando seu pai morreu, ele era muito jovem, e sua mãe teve que fiar algodão, dia e noite, para sustentá-lo. Um dia, quando tinha mais ou menos quinze anos, estava brincando na rua, com alguns companheiros. Um estranho que passava parou para olhá-lo. Era um mágico africano que necessitava da ajuda de um jovem. Percebeu logo que Aladim era exatamente quem ele procurava.

Primeiro, o mágico indagou das pessoas que estavam ali, quem era o menino. Depois, dirigiu-se a ele e disse:

- Meu rapaz, você não é filho de Mustafá, o alfaiate?

- Sim, senhor, mas meu pai morreu há muito tempo, respondeu o rapaz.

Ao ouvir estas palavras, o mágico abraçou Aladim, com os olhos cheios de lágrimas, e disse:

- Você é meu sobrinho, pois seu pai era meu irmão. Eu o conheci à primeira vista, porque você é muito parecido com ele.

O homem deu duas moedas de ouro a Aladim, dizendo:

- Vá para casa e diga à sua mãe que irei jantar com vocês.

Encantado com o dinheiro, Aladim correu para casa.

- Mamãe, eu tenho algum tio? perguntou ele.

- Não, meu filho. Seu pai não tinha irmãos e eu também não os tenho, respondeu a senhora.

- Acabo de encontrar um senhor que me disse ser irmão de papai. Deu-me este dinheiro e mandou dizer-lhe que jantaria aqui hoje.

A senhora ficou muito admirada, mas saiu para fazer compras e passou o dia preparando o jantar. Exatamente quando tudo ficou pronto, o mágico bateu à porta. Entrou trazendo embrulhos de frutas e doces. Cumprimentou a mãe de Aladim e, com lágrimas nos olhos, pediu-lhe que indicasse o lugar em que o irmão costumava sentar-se. Durante o jantar, pôs-se a descrever suas viagens.

- Minha boa irmã, começou ele. Não me admiro de que você nunca me tivesse visto. Estive quarenta anos fora deste país. Viajei por muitos lugares. Estou realmente triste por saber da morte de meu irmão, mas é um conforto saber que ele deixou um filho tão encantador!! Virando-se para Aladim, perguntou-lhe:

- Que faz você? Trabalha no comércio?

Aladim abaixou a cabeça, sem ter o que dizer. Sua mãe, então, explicou:

- Infelizmente ele nada faz. Passa os dias desperdiçando o tempo a brincar na rua.

- Isto não vai bem , meu sobrinho, disse o mágico. É preciso pensar num meio de ganhar a vida. Eu gostaria de ajudá-lo. Se você quiser, abrirei uma loja para você.

Aladim ficou muito contente com a idéia. Disse ao mágico que não havia nada que o encantasse mais.

- Bem, resolveu o homem. Amanhã sairemos e comprar-lhe-ei roupas elegantes. Depois, então, pensaremos na loja.

No dia seguinte, ele voltou, como havia prometido, e levou Aladim a uma casa que vendia roupas lindas. O menino escolheu as que mais lhe agradaram. Depois deram um passeio pela cidade. À noite, foram a uma festa. Quando a mãe de Aladim o viu voltar tão elegante e o ouviu contar tudo que haviam feito, ficou muito contente.

- Bondoso irmão, disse ao mágico, não sei como agradecer-lhe tanta bondade.

- Aladim é um bom rapaz, disse ele, e bem merece que se faça tudo por ele. Algum dia nos orgulharemos dele. Amanhã virei buscá-lo, para dar um passeio no campo. Depois de amanhã, então, abriremos a loja.

No dia seguinte, Aladim levantou-se muito cedo e foi ao encontro do tio. Andaram muito até que chegaram a uma fonte de água clara. O mágico abriu um embrulho de frutas e bolos. Quando acabaram de comer, continuaram a andar até que chegaram a um vale estreito, cercado de montanhas. Era este o lugar que o homem esperava encontrar. Ali havia levado Aladim por um motivo secreto.

- Não iremos adiante, comunicou ao rapaz. Mostrarei a você algumas coisas que ninguém ainda viu. Enquanto risco um fósforo, cate todos os gravetos que encontrar para acender o fogo.

Aladim num instante arranjou um pilha de gravetos, aos quais o mágico atiçou fogo. Quando as chamas cresceram, atirou-lhes um pouco de incenso e pronunciou umas palavras mágicas que Aladim não entendeu. Imediatamente a terra se abriu a seus pés e apareceu uma grande pedra, em cuja parte superior havia uma argola de ferro. Aladim estava tão assustado que teria fugido se o mágico não o detivesse.

- Se você me obedecer, não se arrependerá. Debaixo desta pedra está escondido um tesouro que o fará mais rico do que todos os reis do mundo. Você deverá, entretanto, fazer exatamente o que eu digo, para conseguí-lo.

O medo de Aladim desapareceu e ele declarou ao tio:

- Que tenho a fazer? Estou pronto a obedecer.

- Segure a argola e levante a pedra, disse o homem.

Aladim fez o que o mágico havia dito. Suspendeu a pedra e deixou-a de lado. Apareceu uma escada que conduzia a uma porta.

- Desça estes degraus e abra aquela porta, ordenou o mágico. Você entrará num palácio onde há três enormes salões. Em cada um deles verá quatro vasos cheios de ouro e prata. Não mexa em nenhum deles. Passe através dos três salões sem parar. Tenha cuidado para não se encostar nas paredes. Se o fizer, morrerá instantâneamente. No fim do terceiro salão, há uma porta que dá para um pomar, onde as árvores estão carregadas de lindas frutas. Atravessando o pomar, você chegará a um muro no qual encontrará um nicho. Nesse nicho, há uma lâmpada acesa. Pegue a lâmpada, jogue fora o pavio e o azeite, e traga-a o mais depressa que puder. Dizendo estas palavras, o mágico tirou do dedo um anel que ofereceu a Aladim, explicando:

- Se você me obedecer, isto o protegerá contra todos os males. Vá, meu filho. Faça tudo o que eu disse e ambos seremos felizes para o resto da vida.

Aladim desceu os degraus e abriu a porta. Encontrou três salões. Atravessou-os cuidadosamente e chegou ao pomar. Foi até o muro e apanhou a lâmpada no nicho. Jogou fora o pavio e o azeite. Finalmente, prendeu a lampada no cinturão. Já estava decidido a voltar, mas, olhando para as árvores, ficou encantado com as frutas. Eram de cores diferentes: brancas, vermelhas, verdes, azuis, roxas, todas cintilantes. Na verdade, não eram frutas, mas pedras preciosas: pérolas, diamantes, rubis, esmeraldas, safiras e ametistas. Aladim, não sabendo seu valor, pensou que eram simples pedaços de vidro. Ficou, entretanto, encantado com as cores e apanhou algumas de cada cor. Encheu os bolsos e também a bolsa de couro que trazia presa ao cinturão. Assim carregado de tesouros, correu pelos salões e logo chegou à boca da caverna. Viu o tio que o esperava no alto da escada e pediu-lhe:

- Dê-me a mão, meu tio, e ajude-me a sair daqui.

- Primeiro, entregue-me a lâmpada, exigiu o mágico.

- Na verdade, não posso fazê-lo agora, pois trago outras coisas que me dificultam a subida, mas assim que estiver aí em cima, entregá-la-ei, explicou Aladim.

O mágico, que estava aflito para possuir a lâmpada, irritou-se e atirou um pouco de incenso ao fogo, pronunciando, depois, algumas palavras mágicas. Imediatamente a pedra voltou ao seu lugar, tapando a saída da estranha caverna. Quando Aladim se viu na escuridão, chamou o mágico e implorou-lhe que o tirasse dali. Prometeu-lhe mil vezes que lhe daria a lâmpada. Seus rogos, entretanto, foram em vão. Desesperado, tentou atingir novamente a porta que conduzia aos salões, para ver se conseguia chegar ao pomar. A porta, porém, estava fechada. Durante dois dias, Aladim permaneceu na escuridão, sem comer, nem beber. Por fim, juntou as mãos para rezar e, ao fazê-lo, esfregou o anel que o mágico tinha posto em seu dedo. No mesmo instante, um gênio, enorme e assustador, surgiu da terra, dizendo:

- Que deseja? Sou o escravo do anel e cumprirei suas ordens.

Aladim replicou:

- Tire-me daqui.

Logo a terra se abriu e ele se encontrou lá fora. Muito artordoado foi andando para casa e, ao chegar, caiu desfalecido junto à porta. Quando voltou a si, contou à mãe o que lhe havia acontecido. Mostrou-lhe a lâmpada e as frutas que tinha trazido. Pediu-lhe, depois, alguma coisa para comer, ao que ela respondeu:

- Meu filho, nada tenho em casa, mas fiei algum algodão e irei vendê-lo.

- Em vez do algodão, mamãe, venda a lâmpada, propôs o menino.

Ela apanhou a lâmpada e começou a esfregá-la, porque estava muito suja. Nesse momento, surgiu um gênio que gritou bem alto:

- Sou o gênio da lâmpada e obedecerei à pessoa que a estiver segurando.

A senhora estava assustada demais para poder falar, mas o menino agarrou-a ousadamente e disse:

- Arranje-me alguma coisa para comer.

O gênio desapareceu e voltou equilibrando na cabeça uma bandeja de prata na qual havia doze pratos, também de prata, cheios das melhores iguarias. Havia ainda dois pratos e dois copos vazios. Colocou a bandeja na mesa e dasapareceu outra vez. Aladim e sua mãe sentaram-se e comeram com grande prazer. Nunca haviam provado comida tão gostosa. Depois de comerem tudo, venderam os pratos, conseguindo, assim, dinheiro que deu para viverem por algum tempo com bastante conforto.

Um dia, quando passeava pela cidade, Aladim ouviu uma ordem do sultão mandando que fechassem as lojas e saíssem todos das ruas, pois sua filha, a princesa, ia ao banho de mar e não podia ser vista por ninguém. O rapaz escondeu-se atrás de uma porta, de onde podia ver a princesa quando passasse. Não decorreu muito tempo e ela veio, acompanhada de uma porção de aias. Quando chegou perto da porta onde Aladim estava escondido, tirou o véu e ele viu seu rosto. A moça era tão bonita que ele desejou casar-se com ela. Chegando a casa contou à mãe seu amor pela princesa. A senhora riu-se e respondeu:

- Meu filho, você deve estar louco para pensar numa coisa destas!

- Não estou louco, mamãe, e pretendo pedir a mão da princesa ao sultão. Você deve procurá-lo para fazer o pedido, disse ele.

- Eu??? Dirigir-me ao sultão??? Você sabe muito bem que ninguém pode falar-lhe sem levar um rico presente, informou a senhora.

- Bem, vou contar-lhe um segredo. Aquelas frutas que trouxe da caverna não são simples pedaços de vidro. São jóias de grande valor. Tenho olhado pedras preciosas nas joalherias e nenhuma é tão grande, nem tem o brilho das minhas. A oferta delas, estou certo, comprará o favor do sultão.

Aladim trouxe as pedras da cômoda onde as tinha escondido e sua mãe colocou-as num prato de porcelana. A beleza de suas cores assombrou a senhora, que ficou certa de que o presente não poderia deixar de agradar ao sultão. Ela cobriu o prato e as jóias com um bonito pano de linho e saiu para o palácio. A multidão daqueles que tinham negócios na corte era grande. As portas estavam abertas e ela foi entrando. Colocou-se em frente ao sultão. Ele, entretanto, não tomou conhecimento de sua presença. Durante uma semana, ela foi lá diariamente, ocupando sempre o mesmo lugar. Afinal, ele viu-a e perguntou o que desejava. Tremendo, a boa mulher falou-lhe sobre a pretensão do filho. O sultão ouviu-a amavelmente e perguntou-lhe o que trazia na mão. Ela tirou o guardanapo de cima do prato e mostrou-lhe as jóias cintilantes. Que surpresa teve ele ao ver tais maravilhas! Durante muito tempo, contemplou-as sem dizer nada. Depois exclamou:

- Que riqueza! Que encanto!

Ele já havia determinado que a filha se casaria com um de seus oficiais; no entanto, disse à mãe de Aladim:

- Diga a seu filho que ele desposará a princesa se me enviar quarenta tinas cheias de jóias como estas. Elas deverão ser-me entregues por quarenta escravos negros, cada um dos quais será precedido de um escravo branco, todos ricamente vestidos.

A mãe de Aladim curvou-se até o chão e voltou para casa pensando que tudo estivesse perdido. Deu o recado ao filho esperando que, com isso, ele desistisse. Aladim sorriu, e quando a mãe se afastou, apanhou a lâmpada e esfregou-a. O gênio apareceu no mesmo instante e ele pediu-lhe que arranjasse tudo que o sultão havia pedido. O gênio desapareceu e voltou trazendo quarenta escravos negros, cada um carregando na cabeça uma tina cheia de pérolas, rubis, diamantes, esmeraldas, safiras e ametistas. Os quarenta escravos negros e outros tantos brancos encheram a casa e o jardim. Aladim ordenou-lhes que se dirigissem ao palácio, dois a dois, e pediu à sua mãe que entregasse o presente ao sultão. Os escravos estavam tão ricamente vestidos que todos, nas ruas, paravam para vê-los. Entraram no palácio e ajoelharam-se em frente ao sultão, formando um semi-círculo. Os escravos negros colocaram as tinas no tapete.

O espanto do sultão, à vista daquelas riquezas, foi indescritível. Depois de muito contemplá-las, levantou-se e disse à mãe de Aladim:

- Diga a seu filho que o espero de braços abertos.

A senhora, feliz com a notícia, não perdeu tempo. Saiu correndo e deu o recado ao filho. Aladim, entretanto, não teve pressa. Primeiro chamou o gênio e pediu-lhe:

- Desejo um banho perfumado, uma roupa luxuosa, um cavalo tão bonito quanto o do sultão, vinte escravos e, além disso, vinte mil moedas de ouro distribuídas em vinte bolsas. Tudo isso apareceu imediatamente à sua frente. Aladim, elegantemente vestido e montado num lindo cavalo, passou pelas ruas, causando admiração a todos. Os escravos marchavam a seu lado, cada um carregando uma bolsa cheia de moedas de ouro, para distribuir pelo povo. Quando o sultão viu aquele belo rapaz, saiu do trono para recebê-lo. À noite ofereceu-lhe uma grande festa. Ele desejava que Aladim se casasse logo com a filha, mas este lhe disse:

- Primeiro, construirei um palácio para ela.

Assim que regressou à casa, chamou o gênio e disse:

- Dê-me um palácio do mais fino mármore, incrustado de pedras preciosas. Nele quero encontrar estábulos, cocheiras, lacaios, escravos. A mais fina decoração, com os móveis mais luxuosos do mundo.

O casamento de Aladim com a princesa realizou-se no meio de grande regozijo. O rapaz já havia conquistado o coração do povo, por sua generosidade. Durante muito tempo eles foram imensamente felizes. Nesta ocasião, o mágico que estava na África descobriu que Aladim era muito rico e querido de todos. Cheio de raiva, embarcou para a China. Lá chegando, ouviu algúem falar do palácio maravilhoso que tinha sido levantado pelo gênio da lâmpada. Resolveu, então, obter a lâmpada, custasse o que custasse. Os mercadores contaram-lhe que Aladim tinha ido caçar e que estaria ausente por alguns dias. Ele comprou uma dúzia de lâmpadas de cobre, iguais à lâmpada maravilhosa, e foi ao palácio gritando:

- Trocam-se lâmpadas novas por velhas!

Quando chegou à janela da princesa, os escravos chamaram-no, dizendo:

- Venha cá. Temos uma lâmpada feia e velha que queremos trocar.

Era a lâmpada maravilhosa, que Aladim havia deixado em cima de um móvel. A princesa não sabia seu valor; por isso, pediu a um escravo que a trocasse por uma nova. O mágico, muito contente, deu-lhe a melhor lâmpada que tinha, e saiu correndo para a floresta. Quando anoiteceu, chamou o gênio da lâmpada e ordenou que o palácio, a princesa e ele próprio fossem carregados para a África.

O pesar do sultão foi terrível quando descobriu que a filha e o palácio tinham desaparecido. Enviou soldados à procura de Aladim, que foi trazido à sua presença.

- Pouparei sua vida por quarenta dias e quarenta noites, lhe informou o sultão. Se durante este tempo minha filha não aparecer, mandarei cortar-lhe a cabeça.

Aladim vagou por toda a cidade, perguntando às pessoas que encontrava o que havia acontecido ao seu palácio. Ninguém sabia dar-lhe informação . Depois de muito andar, parou num riacho para matar a sede. Abaixou-se e juntou as mãos para apanhar um pouco de água. Ao fazê-lo, esfregou o anel mágico que trazia no dedo. O gênio do anel apareceu e perguntou-lhe o que queria.

- Ó gênio poderoso, devolve-me minha esposa e meu palácio! Implorou ele.

- Isto não está em meu poder, disse o gênio. Peça-o ao gênio da lâmpada. Sou apenas o gênio do anel.

- Então, pediu Aladim, leva-me até onde estiver o palácio.

Imediatamente, o rapaz sentiu-se carregado pelos ares. Finalmente chegou a um país estranho, onde logo avistou o palácio. A princesa estava chorando em seu quarto. Quando viu Aladim, ficou muito contente. Correu ao seu encontro e contou-lhe tudo o que havia acontecido. Aladim, ao ouvir falar na troca das lâmpadas, percebeu logo que o mágico era o causador de toda aquela aflição.

- Diga-me uma coisa, perguntou à esposa, onde está a lâmpada velha agora?

- O velho carrega-a no cinturão e não se separa dela noite e dia.

Depois de muito conversarem, fizeram um plano para conseguir a lâmpada de volta.

Aladim foi à cidade e comprou um pó que fazia a pessoa dormir instantaneamente. A princesa convidou o mágico para jantar em sua companhia. Enquanto comiam os primeiros pratos, ela pediu a um criado que lhe trouxesse dois copos de vinho, que ela havia preparado. O mágico, encantado com tanta gentileza, bebeu o vinho no qual ela havia derramado certa quantidade do pó. Suas idéias foram ficando meio confusas e ele pegou no sono.

Aladim, que estava escondido atrás de uma cortina, veio depressa e apanhou a lâmpada do cinturão do velho. Depois mandou que os empregados o carregassem para fora do palácio e o deixassem bem longe dali. A seguir, esfregou a lâmpada e, quando o gênio apareceu, pediu-lhe que levasse o palácio de volta para a China. Algumas horas mais tarde, o sultão olhando pela janela, viu o palácio de Aladim brilhando ao sol. Mandou, então, dar uma festa que durou uma semana.

O mágico, quando acordou no dia seguinte e se viu no meio da rua sem a lâmpada, ficou desesperado. Levantou-se e foi andando, tão distraído que não viu uma carruagem que se aproximava. O resultado foi que morreu debaixo das patas dos cavalos. Aladim e a esposa viveram felizes pelo resto da vida. Quando o sultão morreu, Aladim subiu ao trono e reinou por muitos anos, sendo sempre querido do povo."

alice no pais das maravilhas

Era uma vez uma menina chamada Alice. Numa tarde de verão, ela estava sob a sombra de uma árvore, ao lado de sua irmã mais velha, que lia um livro sem nenhuma figura. Achando aquilo muito chato, Alice foi ficando cada vez mais sonolenta quando, de repente, apareceu um coelho apressado com um enorme relógio exclamando:

- Hãaa!!! Nossa! É tarde, é tarde, é tarde, muito tarde!

O coelho entrou numa toca e a menina foi atrás. De repente, ficou tudo muito escuro e Alice sentiu que estava caiiindo, caiiindo, caiiindo num poço que parecia não ter fim.

Aí... de repente, plaft! Tinha caído sentada num monte de folhas secas. Olhando ao redor, ela viu uma pequena porta. Quis passar, mas não conseguiu, porque a porta era minúscula.

Havia por ali uma lata em que estava escrito "Coma-me". Abriu a lata mais que depressa e, vendo que eram biscoitos, começou a comer. Pra surpresa de Alice, quanto mais ela comia, menor ficava em tamanho. Foi ficando pequenininha, pequenininha e assim conseguiu passar pela portinha.

Saiu então num jardim onde viu flores falando e cantando. Isso a deixou super-admirada. Perguntou então às flores:

- Como posso crescer novamente?

- Siga em frente. Responderam em coro.

Alice obedeceu. Andou, andou, e encontrou em cima de um cogumelo um bichinho azul que lhe perguntou:

- Que deseja, menina?

Percebendo a tristeza de Alice, o bichinho azul disse:

- Coma do cogumelo, mas coma só do lado direito, senão você diminui.

Minutos depois de comer, Alice voltou ao seu tamanho normal. Muito feliz, ela levou consigo mais dois pedacinhos do cogumelo.

Sem rumo certo, Alice continuou a andar quando, inesperadamente, encontrou um gato risonho:

- Pode me indicar o caminho que devo seguir?. Disse a menina.

- Humm! Mas pra onde deseja ir? - perguntou o gato.

- Não sei!...

- Humm! À direita, mora o Chapéu; à esquerda, mora a Lebre de Março. Hãaa!. Tanto faz, menina, os dois são malucos, disse o gato.

- Maas, então, tenho eu que viver entre doidos?

- Humm! Humm! Dê trinta passos pra frente, trinta passos pra direita e mais trinta pra esquerda. Ali existe uma árvore que orienta.

Sem entender nada, mas levada pela intuição, Alice chegou na casa da Lebre de Março e viu a Lebre e o Chapéu tomando chá ao ar livre. Sentou-se à mesa com os dois.

- Mais vinho, Chapéu? - perguntou a Lebre.

- Oh! Oh! Oh! Sim, por favor, querida, um pouco mais de leite sem manteiga com casca de pão - respondeu ele.

Aturdida, sem entender nada, Alice saiu dali em disparada. Mais à frente, ela viu os soldados da Rainha de Copas pintando de vermelho as flores brancas que ali existiam.

- Mas por que estão pintando de vermelho as flores brancas?

- Plantamos flores brancas por engano. Como a Rainha só gosta de flores vermelhas, se não pintarmos as flores brancas de vermelho, ela manda cortar nossas cabeças, responderam eles.

No Reino de Copas, tirando essa maluquice toda, tudo corria normalmente. Um dia, porém, um soldado roubou da Rainha um pedaço de bolo. Foi preso pra ser julgado e condenado. E Alice, mesmo sem saber do acontecido, foi convocada pra testemunhar.

Estava pra se iniciar o julgamento, quando algo muito estranho aconteceu. Alice começou a crescer, a crescer... e ficou muito alta, com mais de um quilômetro de altura.

Os soldados então começaram a correr atrás dela pra expulsá-la do Reino, porque assim mandava a lei.

Nesse instante, Alice acordou e viu-se deitada no colo de sua irmã que lia um livro sem figuras. Ah, ah, ah! Felizmente, tudo tinha sido só um sonho!!!.

joão e o pé de feijão

ERA UMA VEZ UM MENINO CHAMADO JOÃO, QUE VIVIA COM SUA MÃE, UMA POBRE VIÚVA, NUMA CABANA BEM LONGE DA CIDADE.

UM DIA, A MÃE DE JOÃO DISSE: - JOÃOZINHO, ACABOU A COMIDA E O DINHEIRO. VÁ ATÉ A CIDADE E VENDA A NOSSA VAQUINHA, O ÚNICO BEM QUE NOS RESTA.

JOÃO FOI PARA A CIDADE E, NO CAMINHO, ENCONTROU UM HOMEM QUE O CONVENCEU A TROCAR A VAQUINHA POR SEMENTES DE FEIJÃO. O HOMEM DISSE:

- COM ESTAS SEMENTES DE FEIJÃO JAMAIS PASSARÃO FOME. - JOÃO ACREDITOU E TROUXE AS SEMENTES PARA CASA. QUANDO A MÃE DE JOÃO VIU AS SEMENTES, FICOU FURIOSA. JOGOU TUDO PELA JANELA.

NA MANHÃ SEGUINTE, JOÃO LEVANTOU COM MUITA FOME E FOI ATÉ O QUINTAL. FICOU ESPANTADO QUANDO VIU UMA ENORME ÁRVORE QUE IA ATÉ O CÉU. NEM CHAMOU SUA MÃE. DECIDIU SUBIR PELO PÉ DE FEIJÃO ATÉ CHEGAR À COPA.

JOÃO FICOU MARAVILHADO AO ENCONTRAR UM CASTELO NAS NUVENS E QUIS VÊ-LO DE PERTO. DE REPENTE, UMA MULHER ENORME SURGIU DE DENTRO DO CASTELO E O AGARROU: - O QUE FAZ AQUI, MENINO? SERÁ O MEU ESCRAVO. MAS O GIGANTE NÃO PODE SABER, POR ISSO, VOU ESCONDÊ-LO. SE ELE VER VOCÊ, COM CERTEZA VAI COMÊ-LO.

O GIGANTE CHEGOU FAZENDO MUITO BARULHO. A MULHER HAVIA ESCONDIDO JOÃO NUM ARMÁRIO. O GIGANTE RUGIU:

- SINTO CHEIRO DE CRIANÇA! E FAREJOU EM TODOS OS CANTOS À PROCURA DE UMA CRIANÇA QUE ESTIVESSE ESCONDIDA ALI. A MULHER ADIANTOU-SE E RESPONDEU PARA O GIGANTE: - ESTE CHEIRO É DA COMIDA QUE IREI SERVÍ-LO. SENTE-SE À MESA, MEU SENHOR.

O GIGANTE COMEU O SABOROSO ALIMENTO. DEPOIS, ORDENOU A UMA GALINHA PRISIONEIRA QUE PUSESSE UM OVO DE OURO, E A UMA HARPA QUE TOCASSE UMA BELA MELODIA. ENTÃO, O GIGANTE ADORMECEU EM POUCOS MINUTOS.

VENDO QUE A MULHER HAVIA SE ESQUECIDO DELE, JOÃO SAIU DO ARMÁRIO E, RAPIDAMENTE, LIBERTOU A GALINHA E TAMBÉM A HARPA. MAS A GALINHA CACAREJOU E A HARPA FEZ UM SOM ESTRIDENTE. POR ISSO, O GIGANTE DESPERTOU.

COM A GALINHA DEBAIXO DO BRAÇO E A HARPA NA OUTRA MÃO, JOÃO CORREU E O GIGANTE FOI ATRÁS DELE. JOÃO CHEGOU PRIMEIRO AO TRONCO DO PÉ DE FEIJÃO E DESLIZOU PELOS RAMOS. QUANDO ESTAVA QUASE CHEGANDO AO CHÃO, GRITOU PARA SUA MÃE, QUE O ESPERAVA: - MAMÃE, VÁ BUSCAR UM MACHADO, TEM UM GIGANTE ATRÁS DE MIM !

COM O MACHADO, JOÃO CORTOU O TRONCO, QUE CAIU COM UM ESTRONDO. FOI O FIM DO GIGANTE. E TODAS AS MANHÃS, A GALINHA PÕE OVOS DE OURO E A HARPA TOCA PARA JOÃO E SUA MÃE, QUE VIVERAM FELIZES PARA SEMPRE E NUNCA MAIS SENTIRAM FOME.

joão e maria

Era uma vez... duas crianças, João e Maria. Eles eram filhos de um lenhador.

- O que vamos fazer com essas duas crianças se não temos o que comer? - disse a madrasta. Vamos deixá-las na floresta, que talvez por lá elas consigam descobrir um jeito de sobreviver.

- Não, não, não quero nem pensar nisso, disse o lenhador.

João, sem querer, ouviu a conversa. Foi para o quintal e encheu os bolsos de pedrinhas.

No dia seguinte, as crianças foram com o pai e a madrasta pra cortar lenha na floresta e lá foram abandonadas. Mas João marcou o caminho com as pedrinhas e, ao anoitecer, conseguiu voltar pra casa, com Maria, sua irmã.

O pai ficou contente, mas a madrasta, não. Mandou-os dormir e trancou a porta do quarto. Como era malvada, ela planejou levá-los ainda mais longe no dia seguinte.

Entretanto João não conseguiu sair do quarto pra apanhar as pedrinhas, pois sua madrasta tinha trancado a porta. Antes de saírem pro passeio, receberam pra comer um pedaço de pão velho. João, em vez de comer o pão, guardou-o. Depois, ao longo do caminho, jogava os pedacinhos no chão, pra marcar o caminho da volta.

Chegando a uma clareira, a madrasta ordenou que esperassem até que ela colhesse algumas frutas, por ali. Mas eles esperaram em vão. Ela os tinha abandonado mesmo!

- Não chore Maria, disse João. Agora, só temos é que seguir a trilha que eu fiz até aqui, e ela está toda marcada com as migalhas do pão.

Só que os passarinhos tinham comido todas as migalhas de pão deixadas no caminho. As crianças andaram, andaram, andaram muito até que chegaram a uma casinha toda feita com chocolate, biscoitos e doces. Famintos, correram e começaram a comer. De repente, apareceu uma velhinha, dizendo:

- Entrem, entrem, entrem, que lá dentro tem muito mais pra vocês.

Mas a velhinha era uma bruxa e aprisionou João numa jaula pra que ele engordasse. Ela queria devorá-lo bem gordo. E fez da pobre e indefesa Maria, sua escrava.

Todos os dias João tinha que mostrar o dedo pra ela sentir se ele estava engordando. O menino, muito esperto, percebendo que a bruxa enxergava pouco, mostrava um ossinho de galinha. E ela ficava furiosa e reclamava com Maria:

- Esse menino, não há meio de engordar.

- Dê mais comida pra ele!

Um dia, assim que a malvada acordou, cansada de tanto esperar, foi logo gritando:

- Hoje eu vou fazer uma festança.

- Maria, ponha um caldeirão bem grande, com água até a boca pra ferver.

- Dê bastante comida pro seu irmão, pois é hoje que eu vou comê-lo ensopado.

Assustada, Maria começou a chorar. Em seguida, ela teve uma idéia para os dois se livrarem da bruxa.

- Ih! Como vou acender o fogo do forno?

- Menina imbecil, não sabe acender um fogo?

- Pois eu vou comê-la também. E pegando uma tocha acesa, foi ensinar Maria a acender o fogo. Abriu a porta do forno e acendeu.

Então, a menina empurrou a bruxa lá pra dentro do forno e fechou a porta.

Libertou o irmão que ainda levou guloseimas e um tesouro que a bruxa guardava. Mas, lá fora na floresta, os dois estavam novamente perdidos. E aí avistaram um passarinho que lhes ensinou o caminho de casa. Quando os viu, o pai ficou muito contente e a madrasta que nessa época já estava arrependida, prometeu cuidar deles .

os três porquinhos

Eram uma vez três porquinhos, que saíram da casa da sua mãe. Cada um contruiria a sua própria casa. Seguiram caminhos diferentes.

O primeiro porquinho contruiu a sua casa com palha, logo ficou pronta e ele foi dormir. Chegou um lobo, que queria comer o porquinho e disse:

- Abra a porta ou derrubarei essa casa com um sopro só.

O porquinho não abriu e o lobo soprou e derrubou a casa. O porquinho fugiu.

O segundo porquinho fez a sua casa com galhos de árvore, logo ficou pronta e ele foi dormir. Outra vez veio o lobo:

- Porquinho abra a porta ou vou assoprar e derrubar tudo.

O porquinho não abriu, o lobo assoprou e derrubou a casa, mas o porquinho fugiu e se escondeu. E o lobo queria saber:

- Onde se meteu este porquinho.

O terceiro porquinho construiu a sua casa de tijolos para lá foram seus irmãos e o lobo também.

Mas desta vez o lobo soprou até cansar e não derrubou a casa, resolveu descer pela chaminé, mas a lareira estava acesa e ele saiu pegando fogo.

O lobo foi embora e os porquinhos ficaram muito felizes morando na casinha de tijolos.

pocachontas

Há muitos anos, nas terras da Virgínia, vivia uma jovem índia chamada Pocahontas. Um dia seu pai, o grande chefe Ponhatan, comunico-lhe que Kocoum, o guerreiro mais valente da tribo, havia pedido em casamento.

Pocahontas, confusa, foi pedir conselho à Avó Willow, um velho espírito que habitava uma árvore na Floresta Encantada.

- Vovó - perguntou Pocahontas - o que devo fazer?

- Minha jovem, tudo à sua volta são espíritos. Ouça-os com o coração e eles lhe mostrarão o caminho.

O navio "Suzan Constant"acabava da aportar na Virgínia. Neles viajavam colonos ingleses comandados pelo governador Radcliffe e pelo capitão John Smith.

Vinham em busca de terras e ouro. Tão logo desembarcaram, o governador ordenou ao capitão que fosse inspecionar o lugar.

Ao entardecer, enquanto John Smith explorava a floresta, ouviu um ruído. Não lhe deu importância e se aproximou do rio para beber água.

Nesse momento, notou que alguém o seguia. Escondido, preparou sua arma e, quando ia atirar, descobriu a moça mais linda que já tinha visto: Pocahontas.

Embora a princípio a jovem paracesse assustada, logo confiou em John. Juntos compartilharam momentos muito felizes, descobrindo os segredos da natureza.

Mas a felicidade de Pocahontas e John Smith durou pouco . . .

A ganância de Ratcliffe havia colocado os colonos contra os índios.

Pocahontas tentou evitar a guerra, mas um dos colonos disparou contra Kocoum e o matou.

O índios condenaram o capitão Smith à morte.

No momento em que iam executá-lo, Pocahontas se pôs à frente de John, para protegê-lo.

- Se o matarem, terão de me matar primeiro - disse a seu pai.

Os colonos, surpresos com a coragem de Pocahontas, baixaram as armas.

Radcliffe, furioso disparou contra Ponhatan. O valente Smith se colocou à frente do chefe índio e o tiro o atingiu.

Diante da gravidade dos ferimentos, John teve de voltar à Inglaterra.

Pocahontas se despediu dele sabendo que um levaria o outro para sempre no coração.

Peter Pan

Todas as crianças crescem, Peter Pan não! Ele mora na Terra do Nunca.

Um dia junto com a Fada Sininho, foi visitar seus amigos Wendy, João e Miguel.

Peter levou-os para conhecer a Terra do Nunca. Com a mágica de Sininho eles saíram voando. Avistaram o barco pirata, a aldeia dos índios e a morada dos meninos perdidos.

O Capitão Gancho viu Peter Pan e seus amigos voando e resolveu atacá-los;

Peter Pan salvou Wendy antes que ela caísse no chão.

Os meninos perdidos moravam dentro de uma árvore oca. Wendy contou lindas estórias para eles. Ela gostou dos meninos.

Um dia o Capitão Gancho raptou a princesa dos índios, mas Peter Pan apareceu para libertá-la. O Capitão Gancho fugiu e o Crocodilo Tic Tac quase o enguliu, mas ele escapou.

Mas o Capitão Gancho não desistiu. Desta vez capturou os meninos perdidos, levou-os para o barco pirata, de lá eles seriam jogados no mar.

Mas Peter Pan veio salvar os seus amigos. Lutou com Gancho e o derrubou.

De volta ao lar, Wendy pediu que Peter Pan ficasse com eles, mas ele disse que não e preferiu a Terra do Nunca, assim ele nunca cresceria e poderia brincar com todas as crianças sempre.

polergazinha

Era uma vez uma mulher que não tinha filhos.

Ela sonhava em ter uma menininha, mas o tempo havia passado e o seu sonho não se tornou realidade.

Então, ela foi visitar uma feiticeira, que lhe deu uma semente mágica.

Assim que chegou em casa, ela plantou a semente num pote de flor. No outro dia, a semente se tornou uma adorável flor, parecida com uma tulipa.

A mulher beijou delicadamente bem no meio das pétalas da flor. E como um passe de mágica, a flor abriu e desabrochou completamente e dentro dela saiu uma minúscula menina do tamanho de um dedo polegar. A mulher decidiu chamá-la de polegarzinha.

Para ser a cama de polegarzinha, a mulher prepararou uma casca de noz, pétalas de violeta como colchão e pétalas de rosas como cobertor.

Um dia, ela brincava em um barco de pétala de tulipa, flutuando do prato de água. Usando dois rabos de cavalo como remos, Polegarzinha velejava no seu pequeno lago, cantando e cantando com a sua voz doce e delicada.

De noite, quando ela havia adormecido em sua cama de noz, uma grande rã espiava através de um buraco na janela, enquanto ela olhava para Polegarzinha, disse:

- Como ela é bonita ! Seria uma noiva perfeita para o meu querido filho.

Então, ela raptou Polegarzinha com noz e tudo e fugiu pelo jardim, sem ninguém ver.

De volta a lagoa, o seu filho gordo e feio, que sempre fez o que a sua mãe lhe mandava fazer, ficou muito satisfeito com a escolha.

Mas a sua mãe estava receosa, de que sua linda prisioneira escapasse, assim carregou Polegarzinha para fora da água e colocou-a numa folha de lírio no meio da lagoa.

- Ela agora nunca poderá escapar, disse a rã para o seu filho.

- E nós teremos bastante tempo para preparar uma nova casa para você e sua noiva.

Polegarzinha foi deixada sozinha. Ela ficou desesperada. Ela reconheceu, que nunca poderia escapar, pois, duas rãs horrendas lhe esperavam. Tudo o que ela poderia fazer era chorar.

Contudo um ou dois peixes, que desfrutavam, debaixo da água, da sombra da folha de lírio, ouviram por acaso a conversa das duas rãs e a menininha amargurada soluçando. Eles decidiram fazer alguma coisa.

Então, eles mordiscaram a haste do lírio até que ele quebrou e foi levado por uma correnteza fraquinha.

Uma borboleta dançante teve uma idéia:

- Jogue-me a extremidade de seu cinto ! Eu lhe ajudarei a mover-se um pouco mais rapidamente !

Polegarzinha agradeceu e assim a folha foi se afastando da lagoa da rã.

No entanto, outros perigos lhe aguardavam.

Um Besouro grande arrebatou Polegarzinha com seus pés fortes e levou-a a sua casa no alto de uma árvore frondosa.

- Ela não é linda ? Disse aos seus amigos.

Mas ele acharam ela muito diferente. Assim o besouro examinou-a melhor e decidiu deixá-la livre embaixo da árvore.

Era verão, e Polegarzinha vagueou sozinha entre flores e através de um longo gramado. Alimentava-se de polén e bebia gotas de orvalho.

No entanto, a estação chuvosa chegou trazendo o mau tempo. A pobre menina sofreu muito para encontrar alimento e abrigo. Quando o inverno ficou intenso ela sentiu muita fome e frio.

Um dia, enquanto Polegarzinha vagava desamparada sobre os prados descampados, encontrou-se com uma grande aranha que prometeu lhe ajudar.

A aranha examinou a menina dentro de uma árvore oca e trancou a porta com um fio de teia bem resistente.

Então, trouxe-lhe algumas castanhas secas e chamou os seus amigos para virem admirar a beleza de polegarzinha.

Mas, como os besouros, ele acharam a menina muito estranha e persuadiram a aranha a mandá-la embora.

Muito triste e acreditando que ninguém a quis, porque era muito feia, Polegarzinha partiu da casa da aranha.

Enquanto vagava, tiritando de frio, de repente, viu uma casa de campo pequena, feita de galhos mortos. Esperançosamente, bateu na porta e quem atendeu foi um rato do campo.

- O que você faz aí fora com esse tempo ? ele perguntou. - Entre aqui e aqueça-se.

A casa do rato do campo era confortável e acochegante, ele tinha estocado alimentos para o inverno.

Para o seu sustento Polegarzinha fazia o trabalho doméstico e contava estórias para o rato.

Um dia, o rato do campo disse, que um amigo estava vindo visitá-los.

- É uma toupeira muito rica e tem uma casa encantadora. Ele possui uma esplêndida pele preta, mas é terrívelmente míope. Necessita de companhia e gostaria de se casar.

Polegarzinha não gostou da idéia. Entretanto, quando a toupeira chegou, ela cantou tão docemente, que ele ficou apaixonado por ela.

A toupeira convidou Polegarzinha e o rato do campo para visitá-lo, mas para a sua surpresa e horror tinha uma andorinha dentro do túnel, que parecia estar morta.

A toupeira cutucou o seu pé e disse:

- Isso eu vou ensinar a ela! Ela deveria ficar no subsolo ao invés, de ficar movendo-se sobre o céu o verão todo.

Polegarzinha ficou chocada por tais paralavras cruéis. Mais tarde ela rastejou desapercebida no túnel e todos os dias a menininha ia cuidar e alimentar a andorinha.

Nesses momentos, a andorinha contou a Polegarzinha a sua história. Por causa de um espinho entalhado, ela tinha sido incapaz de acompanhar os seus companheiros em busca de um clima mais morno.

- Muito gentil da sua parte cuidar de mim, disse ela a Polegarzinha.

Mas, na primavera, a andorinha foi embora, depois de oferecer-se para levar a pequena menina com ela.

Durante todo o verão, Polegarzinha fez de tudo para evitar de se casar com a toupeira. A pequena menina temia ter que viver para sempre no subsolo.

No dia do seu casamento, ela pediu para passar um dia inteiro no ar aberto.

Delicada como a pétala de uma flor, ela ouviu uma canção familiar:

- O inverno já está chegando e eu vou embora para as terras mornas, venha comigo Polegarzinha.

Polegarzinha subiu rapidamente nas asas do seu amigo andorinha, e o pássaro subiu ao céu. Voaram sobre planícies e montes até que alcançaram um país das flores.

A andorinha colocou delicadamente Polegarzinha em uma flor.

Lá encontrou-se com um rapazinho minúsculo, como ela, mas com asas brancas: O Rei dos Flores.

Imediatamente, ele pediu que ela se casasse com ele. Polegarzinha ansiosamente disse "sim", e as asas brancas imediatamente surgiram nela, e ela se transformou na Rainha das Flores!